O que chamamos de jogos empresariais começou a ser utilizado em 1950 os Estados Unidos como ferramenta de treinamento para executivos e graças aos resultados atingidos logo foi adotada por países como Alemanha e Inglaterra onde sabemos existi um grande esforço para aprimorar cada vez seus executivos.
Em 1980 o Brasil começa, de forma bem tímida, a utilizar essa poderosa ferramenta e nas ultimas décadas surgiram empresas especializadas em oferecer treinamentos sobre como aplicar jogos tanto em processos de recrutamento como em treinamentos. Já existem inúmera publicações sobre o assunto, lojas que oferecem uma infinidade de opções e cursinhos aqui e ali para profissionais em T&D.
Recrutadores se tornaram adeptos da aplicação dessa ferramenta em seus processos pela sua característica desinibidora. É fato que quando estamos participando de um jogo esquecemos que estamos em um ambiente formal, repleto de limitações comportamentais e deixamos fluir nossas características reais.
Assim a empresa descobre exatamente qual candidato melhor se enquadra ao perfil desejado. Características como liderança, facilidade de relacionamento interpessoal, saber ouvir e respeitar a opinião dos colegas, bem como apresentar suas idéias são as mais buscadas.
Às vezes temos reações tão adversas que não acreditamos no que estamos vendo. Pessoas brigando porque as coisas não são feitas como ela queria, pessoas reclamando que não era ouvida pelo grupo e pessoas culpando os demais pelo não atingimento das metas.
O ponto chave aqui é a alto - revelação que se faz muito mais presente que em qualquer dinâmica.
O caráter de aprendizagem vivencial que os jogos trazem é único e se faz ainda mais presente quando o jogo é bem escolhido pelo recrutador.
É fundamental que o processo seja bem planejado, o ambiente favoreça sua aplicação e o jogo ou jogos sejam previamente escolhidos de acordo com as características buscadas.
Uma sala apertada ou lotada de carteiras desfavorece trabalhos em grupos; um ambiente mal iluminado desfavorece a visão geral do recrutador.
É importante que o ambiente seja vistoriado antes e não escolhido em cima da hora e o mais importante ouvir os participantes.
Esse momento chamado CAV ( ciclo de aprendizagem vivencial) é muito revelador por trazer a tona os sentimentos despertados durante o jogo. Quanto mais se ouvir melhor, pois estará ouvindo fatos e impressões reais dos participantes, lembre –se de manter o controle da exposição de forma respeitosa e de fazer com que todos tenham oportunidade de falar.
Boa escolha recrutador!
Estou fazendo trabalho de MBA em Gestão de Pessoas, vc sabe onde posso encontrar bons modelos de jogos de seleção?
ResponderExcluirAgradeço